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Ford entrega as primeiras unidades do E-Transit ao Mercado Livre

A Ford Pro, que é a divisão de veículos comerciais da Ford, já negocia um novo contrato com o Mercado Livre para fornecimento do seu  furgão elétrico, o E-Transit.

A varejista comprou 300 unidades do modelo e os 100 primeiros veículos foram entregues neste mês, segundo Antonio Baltar, diretor de marketing, vendas e serviços da montadora.

“Até agosto vamos entregar as 200 unidades restantes. É a primeira venda deste modelo no Brasil e eles devem rodar primeiramente em São Paulo. Estamos negociando um novo contrato e ainda não temos o volume, mas devemos fechar ainda este ano”, disse o Baltar, na segunda-feira, 29, durante a Agrishow.

Além dd Mercado Livre, a Ford está em negociações com outras empresas para vendas do E-Transit, como DHL, FedEx, PepsiCo, Transportadora Murici e a Três Corações. Caso as conversas avancem, a perspectiva é de que sejam vendidas mais 300 unidades do E-Transit, totalizando 600 modelos este ano.

Ford é outra que aposta no crescimento das picapes

Na Agrishow, além das versões da Transit, a Ford apresentou a sua linha de comerciais leves vendida no país. Segundo o executivo, a expectativa é vender de 50% a 60% a mais de picapes neste ano – a marca comercializa no Brasil os modelos Ranger, Maverick e F-150.

“Em 2023, comercializamos 300 picapes. Para este ano devemos crescer bastante este volume e gerar negócios da ordem de R$ 150 milhões”, disse Baltar.

O agronegócio é um dos grandes impulsionadores das vendas da Ford no Brasil – por isso, a presença na montadora no principal evento do setor realizado no país.

No primeiro trimestre, a companhia já vendeu 8,3 mil veículos, alta de 45% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Esse crescimento de janeiro a março foi puxado basicamente pelo segmento de picapes e a Ranger é o nosso carro-chefe, que representa 60% do volume”, afirmou o executivo.

Ainda de acordo com Baltar, 50% das vendas de veículos comerciais Ford é feito pela via direta, mas esse porcentual mudou. Hoje essa relação está em 70% para vendas diretas e 30%, para vendas por concessionária.